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Capa de Batman é desvendada




Hollywood nunca foi muito fiel a conceitos científicos. Já exibiu explosões com estrondos no espaço (o que, sem atmosfera, seria impossível), fez tiranossauro correr atrás de vítimas indefesas (sem considerar a anatomia do animal, que, provavelmente, era muito lento) e inventou aliens que “sangram” um ácido capaz de corroer espaçonaves (mas tal substância jamais teria esse efeito em uma liga metálica potente o suficiente para ser usada em veículos intergalácticos). Agora, outra gafe dos estúdios americanos foi desmascarada por um grupo de físicos da Universidade de Leicester, da Inglaterra: a capa do Batman.

Na trilogia do diretor Christopher Nolan, Batman aparece usando uma capa que dá livre movimento para as lutas, proteção contra os golpes e ainda permite ao herói planar quando pula de grandes alturas. Os físicos da universidade britânica resolveram analisá-la, levando em conta o peso do Batman (95 quilos) e o efeito das correntes de ar. Conclusão: o herói se espatifaria no chão, caso confiasse apenas na capa.

Se Batman pulasse de um edifício de 150 metros de altura (cerca de 50 andares, como o edifício Itália em São Paulo), com uma capa de envergadura de 4,7 metros – aproximadamente a metade de uma asa delta – ele até conseguiria planar por 350 metros, mas ao final se chocaria contra o chão a uma velocidade de 80 quilômetros por hora. A conclusão dos pesquisadores é de que Batman deveria considerar levar, no próximo filme, um paraquedas junto com a capa – para evitar maiores acidentes. O artigo foi publicado no anuário da Universidade de Leicester, que compila trabalhos dos alunos que estão concluindo o mestrado naquele ano.

publicado no anuário da Universidade de Leicester, que compila trabalhos dos alunos que estão concluindo o mestrado naquele ano.

Pausa para a ficção – Para o professor de física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Paulo Jarschel, vale a pena deixar a ciência um pouco de lado para fazer filmes mais divertidos. "Afinal, estamos tratando de super-heróis. Se os roteiros fossem sempre totalmente fiéis à ciência, dificilmente teríamos uma boa obra de ficção científica", diz. Jarschel cita como exemplo dois autores consagrados na literatura deste gênero: Isaac Asimov e Carl Sagan.

"Em Eu, Robô, Asimov não dá muita importância para o problema do consumo de energia dos robôs, capacidade de processamento, dissipação de calor etc. Em Contato, Sagan não dá nenhuma explicação para a máquina que transporta a mocinha para outro sistema solar."

Jarschel também lembra outro super-herói dos quadrinhos cuja performance vai bem além das leis da física. "Num dos filmes antigos do Super-Homem, ele aparece salvando a Lois Lane, que caía do alto de um prédio. Na cena, ele a pega imediatamente antes do choque no chão. Se isso acontecesse de verdade, a desaceleração seria tão brusca que ela ia acabar se partindo ao meio."


Novo filme – O terceiro longa da trilogia do diretor Christopher Nolan, O Cavaleiro das Trevas Ressurge, chega aos cinemas em 20 de julho



Fonte:http://info.abril.com.br/

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